São Paulo, domingo, 23 de janeiro de 1994 |
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Parceria facilita volta da fábrica à F-1
FLAVIO GOMES
Esse tempo todo serviu para a fábrica alemã descobrir qual a fórmula ideal de ingressar no automobilismo do fim do século sem gastar muito dinheiro. O departamento de competições da Mercedes- Benz tem apenas 15 funcionários. A solução encontrada foi formar parcerias eficientes para não queimar a marca. Assim, no Campeonato Alemão de Turismo, o "partner" é a AMG, que prepara os carros prateados e negocia os patrocínios. Na F-1, a parceira é a Sauber, que fazia os chassis do Mundial de Marcas. Na Indy, a partir do ano que vem, a idéia é fazer o mesmo. A compra da Ilmor no ano passado foi outra maneira de economizar. Em vez de investir na criação e desenvolvimento de um motor próprio, a Mercedes adquiriu uma empresa que já detém a tecnologia. Colocou seu nome no cabeçote e passou a cuidar do desenvolvimento de um produto que já existe. "É bem mais barato fazer assim", diz Gustav Buesing, assessor de imprensa da marca para a F-1, ele próprio um funcionário terceirizado. "No fundo, tudo faz parte de uma estratégia de marketing para vender mais carros." O projeto com a Sauber prevê a inserção da equipe entre os "top teams" em três anos, no máximo. "Temos que ser realistas", diz Buesing. "Não adianta achar que vamos chegar aqui e ganhar tudo." A Mercedes atribui parte da responsabilidade de sua decisão de assumir a F-1 (a Sauber hoje se chama oficialmente Sauber-Mercedes) ao sucesso de Michael Schumacher. "Ele tornou a F-1 popular de novo na Alemanha", diz o assessor. (FG) Texto Anterior: Marca esteve em doze GPs Próximo Texto: Direção hidráulica agrada a Williams Índice |
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