São Paulo, domingo, 23 de janeiro de 1994 |
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Ezequiel 'encalha' e permanece titular
MARCELO DAMATO
Recentemente, passou a usar aparelho para corrigir a posição dos dentes. Diz que não é por vaidade, mas por recomendação do dentista, para evitar problemas maiores no futuro. "Se não fosse por isso, nem usaria." Apesar de estar há quatro anos no clube, Ezequiel continua morando em Campinas (99 km a noroeste de São Paulo), onde nasceu. No fim de fevereiro ou começo de março, casa-se com Mag, que será sua terceira mulher. Dos dois outros casamentos, tem quatro filhas. Ezequiel é segundo de oito filhos de um mestre-de-obra e até os 14 anos trabalhou como ajudante do pai e office-boy. Quando decidiu se dedicar apenas aos treinos no Guarani, comprou uma briga diária com o pai, que o chamava de vagabundo. Foi apoiado pela mãe, tias e avó, que são de uma família com vários futebolistas. Antes de chegar ao Corinthians, rodou por Guarani, Ponte Preta, Saltense e Ituano. Ezequiel nega que tenha tido atritos com a diretoria e o então técnico Mário Sérgio no Brasileiro de 93 –seja por ter se atrasado a treinos, seja por ter pulado o alambrado do campo para discutir com um torcedor. Admite, porém, que a diretoria tentou negociá-lo. Isso não ocorreu e ele é de novo titular. Na sexta-feira, Ezequiel participou do treino coletivo comandando pelo técnico Afrânio Riul. Os reservas venceram os titulares por 1 a 0. (MD) Texto Anterior: Desentrosamento ameaça o Corinthians Próximo Texto: Portuguesa reconstrói o time Índice |
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