São Paulo, domingo, 23 de janeiro de 1994 |
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Duelo dos técnicos termina empatado
MARCELO DAMATO
No primeiro tempo, Riul mandou Elias e Leandro Silva subirem para o ataque e só marcarem no campo do aversário. Eles obedeceram e deixaram dois buracos na defesa. Fito Neves percebeu isso e, com poucos ajustes, fez seu time reinar no primeiro tempo e em parte do segundo. Maurício levou seguida vantagem sobre o volante Moacir, e Dinei infernizou Gralak. Zé Elias, apesar do empenho, pouco rendia no ataque. Tupãzinho corria à toa, perdido entre Vladimir e Jorginho. Marcelinho se movia, de um lado, para o outro, procurando, com quem trocar passes e fazer a bola correr. Apesar do gol ter surgido num lance de sorte, o Corinthians só dominou o jogo por 15min e ainda assim sem criar chances em jogadas. Marcando no campo do adversário, perdia a opção do contra-ataque e abria a defesa. A entrada de Marques mudou o panorana. Com ele na frente, Tupãzinho recuou para a meia, onde rende mais. Zé Elias rcuou mais ainda e não precisou mais enfrentar a marcação adversária –Maurício não voltava. Viola passou a acertar a jogada de pivô, fazendo a parede para a entrada de Tupãzinho e Marques –que marcaram gols quase idênticos. Após o jogo, as causas da reação do time permanecia um mistérios para os corintianos. "Mandei o Leandro e o Elias avançarem mais", disse o técnico. "Os zagueiros apertaram a marcação", discordou o goleiro Wilson, que substituiu Ronaldo no intervalo. "O técnico mandou o Ezequiel e o Zé Elias ajudarem o Moacir, que estava sobrecarregado", disse Tupãzinho. "Quem tinha que pegar o Maurício era o Moacir", disse Elias. "Não, era ele que tinha que voltar", contrapôs Ezequiel. (MD) Texto Anterior: Ferroviária derrota o time da casa por 3 a 1 Próximo Texto: Vencedor comete menos infrações Índice |
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