São Paulo, domingo, 23 de janeiro de 1994 |
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Pointer tem desempenho limitado por câmbio curto
EDUARDO VIOTTI
O modelo é derivado do mesmo projeto do Escort e com igual mecânica. Chega às lojas em fevereiro por preços entre US$ 17 mil e US$ 25 mil (GTI). Acelera de 0 a 100 km/h em 11,1 segundos. Apesar de ter mostrado marcas de aceleração pouco dignas de um verdadeiro GTI (Grã-Turismo com injeção), tem desempenho agressivo e permite "tocadas" velozes. O Pointer GTI recupera velocidade –também graças às marchas reduzidas– com brilhantismo. No teste de Veículos registrou apenas 16,3 segundos para a retomada dos 40 km/h aos 100 km/h. É ainda gostoso de guiar, especialmente em percursos truncados. O câmbio curto exige muitas trocas, característica que atende a quem gosta de esportividade. A estabilidade é boa, com leve tendência a soltar a traseira no limite, administrável. A alavanca de câmbio tem curso longo, chato num GT, mas é macia. Para conseguir precisão de engates no câmbio Transax argentino, acionado por cabos, o curso da alavanca foi sacrificado. Mas o tal câmbio prejudica mesmo é o nível de ruído. Acima de 5.000 rpm, torna-se insuportável. As vibrações se transferem à cabine e manter o carro nessa faixa de rotação é incômodo. O motor é competente, com o arranjo de ignição digital EZK e injeção multiponto analógica LE-Jetronic (que surgiu no Gol GTI em 1989). Tem 116 cv. Texto Anterior: Desenho do interior segue linhas externas Índice |
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