São Paulo, sexta-feira, 28 de janeiro de 1994 |
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Salário mínimo sobe para CR$ 42,82 mil
DA REDAÇÃO E DA REPORTAGEM LOCAL O salário mínimo deverá subir para CR$ 42.829 em fevereiro, com antecipação de 30,25%. O IRSM (Índice de Reajuste do Salário Mínimo) de janeiro, anunciado ontem pelo IBGE, atingiu 40,25%. O novo valor do salário mínimo vai equivaler a US$ 91,63 no dia 1.º de fevereiro, mas com inflação de 40%, cai para US$ 65,45 no final do mês, quando for pago aos trabalhadores.As categorias com data-base em fevereiro, junho e outubro, pertencentes ao grupo B da política salarial adotada pelo governo, terão direito a um reajuste quadrimestral de 259,3297%. Este é o FAS (Fator de Atualização Salarial) de fevereiro, calculado pela Folha e, portanto, ainda não-oficial. O reajuste do FAS é aplicado à parcela salarial até seis mínimos (CR$ 256.974) de quatro meses atrás. Descontadas as antecipações, sobram 80,86% para os assalariados do grupo B que ganhavam até seis mínimos. Quem recebia mais de CR$ 256.974 em outubro terá, fixos, CR$ 666.409,90 sobre outubro. As demais categorias profissionais terão direito a uma antecipação de 30,25% também até seis mínimos. Os salários acima de CR$ 256.974 deverão receber fixos, por lei, CR$ 77.734,64. A antecipação de 30,25% em fevereiro vale também para os aposentados e pensionistas do INSS. Será o benefício a ser pago em março. Em fevereiro os aposentados estarão recebendo o de janeiro, que teve reajuste de 75,28% (o FAS quadrimestral com o desconto das antecipações). Salários líquidos (descontados dependentes etc.) até CR$ 261.320 estarão isentos do Imposto de Renda (IR) na fonte em fevereiro. O IRSM de janeiro, calculado pelo IBGE, atingiu 40,25%, referentes à variação dos preços entre 14 de dezembro e 14 de janeiro para os produtos consumidos por famílias com renda mensal até dois salários mínimos. O IRSM de janeiro representa uma elevação de 2,90 pontos percentuais sobre a taxa de dezembro. As despesas com educação foram as que mais pressionaram o índice, chegando a 48,27%, com forte influência dos livros didáticos (56,99%). A segunda maior alta, de 45,82%, foi apurada entre os alimentos, com destaque para as hortaliças (79,30%). O grupo habitação apresentou a menor variação do período, ficando em 33,49%. Em São Paulo, o IRSM alcançou 38,68%. A maior variação, dentre todas as cidades pesquisadas, foi registrada em Belém (PA), com 43,58%, e a menor em Porto Alegre (RS), com 35,64%. No Rio de Janeiro, o índice chegou a 40,58%. Texto Anterior: GOLPE Próximo Texto: Faturamento do comércio cresce 11,3%; vendas têm queda de 2,4% Índice |
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