São Paulo, quinta-feira, 6 de outubro de 1994
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Viajar de avião provoca uma feliz taquicardia

PATRÍCIA TRUDES DA VEIGA
DA REPORTAGEM LOCAL

A primeira viagem de avião a gente nunca esquece –principalmente se a nossa passagem aérea foi premiada com a palavra mágica CHD (criança). A chance de um dia pisar no carpete macio desse mundo desconhecido ainda é capaz de provocar uma feliz taquicardia –aos dois, três, quatro, cinco, seis, sete anos.
Um ``baixinho" a bordo é sempre um passageiro VIP –na classe econômica, na executiva, na primeira. As poltronas são sempre grandes, confortáveis. A comida é sempre especial, às vezes irresistível –nos vôos da United para os EUA, por exemplo, há um cardápio especial do McDonald's
Os vôos internacionais costumam brindar os pequenos passageiros com muitos passatempos –não espere o mesmo nos nacionais. Os da British Airways são os melhores. Os kits, assinados pela Hamleys –a maior loja de brinquedos do mundo–, são os únicos que dividem jogos e revistinhas por faixas etárias, e que são traduzidos em sete idiomas.
Segundo dados do Departamento de Aviação Civil, é grande a densidade populacional infantil nos aviões –ela chega a 10%. A bordo, alguns cuidados especiais podem tornar a viagem das crianças bem mais tranquila. Vestí-los com roupas largas, confortáveis e flexíveis, é um bom começo. Abrigos e moletons são boas pedidas –não apertam e são mais práticos para ir ao banheiro.
A alimentação também merece atenção. Para um bom sono, modere açúcar, gordura e produtos cafeinados (leia-se Coca-Cola). Nas viagens longas, abuse dos líquidos –a altitude elevada é um estimulante à desidratação.

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