São Paulo, sábado, 15 de outubro de 1994 |
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Névoa desorienta visitantes
RICARDO FELTRIN
A formação geográfica é irregular. Não há planícies. O clima é extremamento úmido. Esse seria o motivo que, em meados do século 18, atraiu imigrantes ingleses para o local. Encravada na mata atlântica, a cerca de 40 km do litoral paulista, a vegetação é cerrada, praticamente toda cortada por trilhas. Apesar da proibição, é um dos locais preferidos por caçadores –daí a facilidade de encontrar cabanas no meio da mata. Especialistas em sobrevivência na mata não têm dificuldades em se alimentar. Palmitos, pitangas e bananas fazem parte da flora local. Nos finais de tarde, em qualquer estação do ano, uma espessa névoa cai sobre a cidade e só é dissipada na manhã seguinte. Segundo o COE (Comando de Operações Especiais), da PM, esse é –além da quantidade de trilhas– um dos principais motivos que levam pessoas a se perder. Um acidente comum é a queda em abismos no local. Também há riscos de pessoas perdidas cruzarem com animais selvagens, como onças, cachorros e gatos do mato ou várias espécies de cobras venenosas. Texto Anterior: Encarregado de salvamento quer fechar o local Próximo Texto: Entidade propõe que sociedade se organize ; Caseiro morre baleado e seu irmão é acusado ; Juízes aprovam medidas para agilizar processos ; Campanha combate leishmaniose em SP; Fundação lança em SP Disque-Sangue Índice |
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