São Paulo, domingo, 16 de outubro de 1994
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Prostitutas de luxo ganham 4 casas

DA REPORTAGEM LOCAL

O mercado da prostituição de luxo vive um período de prosperidade em São Paulo.
As casas se propõem a facilitar os encontros de executivos e profissionais liberais com mulheres que cobram entre R$ 200 e R$ 500 por algumas horas de sexo em motéis ou residências.
Nas últimas duas semanas, a reportagem da Folha visitou os quatro pontos, instalados em locais movimentados do Morumbi, Jardins, Sumaré e Pompéia (veja quadro ao lado).
Como os seus mais famosos antecessores, o já fechado La Licorne, no centro, e o Café Photo, no Itaim, as novas casas noturnas evitam manter vínculos formais com as chamadas garotas de programa.
A preocupação dos proprietários é não caracterizar os locais como prostíbulos.
Só para se ter uma idéia, um dos novos pontos de encontro, o La Collina, está instalado em uma típica pizzaria.
Uma outra ``boca do luxo" abriga, de dia, um elegante antiquário –e, à noite, vira um bar chamado Antiquário.
O mais novo ponto, o bar Caracol, inaugurado durante a Copa do Mundo, se inspira declaradamente no Café Photo.
As prostitutas, nestas casas, são instruídas a não abordar ostensivamente os homens. Elas preferem aguardar o convite para sentar à mesa e, então, dar início a uma conversa que pode resultar apenas em uma conversa jogada fora –ou num programa.

LEIA MAIS Sobre prostituição de luxo nas págs. 4 e 6.

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