São Paulo, domingo, 16 de outubro de 1994 |
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'Roberta' diz que escolhe clientes
RICARDO VALLADARES
Diz que faz programas só com quem tem vontade. Afirma que não há nenhuma relação de exploração entre a pizzaria e as garotas que frequentam o local. Pergunta - Como você conheceu a pizzaria? Roberta - Um amigo me levou até lá a primeira vez. Achei o ambiente agradável, discreto. Pergunta - Como é sua relação com os donos? Roberta - Eu os conheço mas não há uma relação de obrigação. Não são cafetões. Eu tenho liberdade para escolher. Pergunta - Existe um preço combinado entre as garotas? Roberta - De R$ 150,00 a R$ 200,00. Pergunta - Você já encontrou alguém que conhecia? Roberta - Já, e resolvi ir embora. Em outras, eu vi várias pessoas que trabalham no shopping. Mas o que elas vão dizer? Vão perguntar: O que você faz aqui? Eu responderia: E você? A opção é minha. Fora da loja faço o que quiser. Pergunta - Como são as outras meninas da pizzaria? Roberta - Não conheço. Vou lá e se quero sair com alguém, saio. Se não, vou embora. Pergunta - Você ganha na pizzaria mais do que na loja? Roberta - Não. Eu vou à pizzaria apenas duas vezes por semana. E há vezes em que eu acabo saindo desacompanhada. Pergunta - O que pretende fazer com o dinheiro? Roberta - Quero ter um negócio meu. Não quero fazer programas para sempre. Pergunta - Você não tem medo da Aids? Roberta - Não, só transo de camisinha. Texto Anterior: Casa une pizzas e garotas de programa Próximo Texto: Serviço oferece garotas e garotos de programa por fax em São Paulo Índice |
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