São Paulo, quinta-feira, 20 de outubro de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Peemedebistas reclamam de Covas
EMANUEL NERI
Os peemedebistas estão contrariados com a recusa dos covistas aos sinais de apoio do governador Luiz Antônio Fleury Filho. O comando de sua campanha tem manifestado temor com o desgaste de Fleury. No caso de Orestes Quércia, a rejeição tucana é ainda mais explícita. O próprio Covas disse que não aceita seu apoio. A recusa pode causar estragos ao candidato do PSDB. ``Isso é descortesia e desrespeito às lideranças do PMDB", afirma Frederico Pinto Coelho Neto, o ``Lilico", irmão e secretário de Governo de Fleury. O governo paulista está convencido de que, ao mesmo tempo que Covas rejeita o apoio de Fleury, por temer seu desgaste, gostaria de contar com a adesão maciça dos peemedebistas. ``É como se alguém dissesse: quero você, mas não quero seu chefe", diz Lilico. Outro peemedebista acha que a rejeição leva a maioria do PMDB a optar por Francisco Rossi (PDT). Além de emitir sinais de apoio a Covas, Fleury chegou a se encontrar com o tucano durante missa em memória de Ulysses Guimarães. Depois, passou a apoiar a neutralidade. O PMDB se reúne amanhã para decidir sua posição no segundo turno. A tendência é a neutralidade –cada peemedebista vota em quem quiser. Mas a avaliação dos peemedebistas é de que a maioria da base do partido, principalmente do interior, já está apoiando a candidatura Rossi. Texto Anterior: Fleury quer usar estatais para pagar dívida Próximo Texto: PTB pressiona para ter FHC em palanque Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |