São Paulo, quinta-feira, 20 de outubro de 1994 |
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Entidade critica norma para consórcio
DA REPORTAGEM LOCAL Alencar Burti, presidente da Abrad (Associação Brasileira das Empresas de Administração de Consórcios e do Fornecimento de Bens), considera inócua a redução de 50 para 12 meses no prazo para grupos de consórcios de carros.Segundo ele, a Receita Federal aplicou essa medida em 1986, mas o efeito foi inverso ao pretendido pelo governo. ``O prazo longo torna a entrega pulverizada e o curto força uma entrega imediata, o que seria pior neste momento", diz. Alencar Burti considera adequada a medida que proíbe o lance nos novos consórcios. Segundo ele, isso permite que a indústria ganhe tempo para se recompor. ``O consumidor deve ter paciência até chegarem os carros importados e até as indústrias aumentarem a produção", disse Burti. Já Rogério Bonfiglioli, vice-presidente da Acrefi (Associação Nacional das Empresas de Crédito e Financiamento), considera as medidas adotadas pelo governo ``danosas à economia". Para ele, desde 1986, medidas semelhantes foram adotadas e só geraram ``distorções". Bonfiglioli diz que será preciso olhar melhor a normatização. ``O crédito foi limitado a três parcelas, mas as operações pós-fixadas (corrigidas pela TR) têm prazo mínimo fixado em quatro meses." Bonfiglioli afirma que não existiam motivos para as medidas. ``O crédito ao consumidor teve queda em setembro contra agosto." Texto Anterior: Entrada de dólar deve ser desestimulada Índice |
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