São Paulo, sexta-feira, 21 de outubro de 1994 |
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Covas apóia medidas de Ciro
FERNANDO DE BARROS E SILVA
``O objetivo é manter a estabilidade e não terei dúvidas em tomar posição a esse respeito", disse. Preocupado em conquistar o apoio do PMDB, Covas resolveu ``atropelar" o governador Luiz Antônio Fleury Filho e partiu para negociações diretas com lideranças do PMDB no interior do Estado. O comando de campanha do tucano avalia que o PMDB já está dividido entre Covas e Francisco Rossi (PDT) e quer agora explorar a suposta fragilidade da liderança de Fleury no Estado para atrair seu partido pelas bordas. Ontem Covas recebeu em São Paulo o apoio formal de 9 prefeitos peemedebistas da região de Araraquara (282 km a noroeste de São Paulo) e de 3 prefeitos também do PMDB da região de Jaú (312 km a noroeste de São Paulo). A iniciativa do tucano expõe ainda mais o desgaste entre o PSDB paulista e o PMDB ligado a Fleury. O governador tem feito chegar ao PSDB através de assessores que está ``magoado" com o tratamento que lhe vem sendo dispensado pelos tucanos. Covas rebateu a acusação dizendo que ``foi ele (Fleury) quem, na semana passada, durante a missa do Ulysses, disse que iria liberar o partido no segundo turno". Na verdade, a decisão oficial confirmando a ``neutralidade" do PMDB no segundo turno paulista só deve sair hoje, em reunião entre Fleury e a executiva do PMDB. Covas disse ontem que, a despeito das alianças do segundo turno, o PFL será seu ``companheiro preferencial de governo". ``Eles me acompanharam desde o início e eu acho legítimo prestigiá-los, até para que eu possa dormir tranquilo de noite", disse. Texto Anterior: Rossi diz que Plano Real ``começa a fazer água" e prejudica Covas Próximo Texto: Covas abre 20 pontos à frente de Rossi Índice |
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