São Paulo, sexta-feira, 21 de outubro de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Ações e juros baixam. Dólar comercial sobe
FIDEO MIYA
Foi uma reação positiva, segundo a leitura feita pelos especialistas de diferentes áreas do mercado. Ou seja, as cotações dos diversos ativos financeiros refletiram a acomodação às novas regras. Esse movimento de ajuste não foi concluído, uma vez que o pacote de medidas ainda não foi totalmente digerido pelos agentes que atuam no mercado, à espera de esclarecimentos do Banco Central sobre alguns pontos obscuros. ``As medidas estão corretas, são coerentes e deverão ter maior eficácia do que as adotadas em planos anteriores, pois não deixaram válvulas de escape", disse ontem o presidente da Febraban (Federação Brasileira das Associações de Bancos Alcides Lopes Tápias, em nota distribuída ontem à imprensa. A interpretação de Tápias é de que, com as regras baixadas anteontem, o governo decidiu evitar, pelo menos no momento, o caminho da alta dos juros acenado pelo ministro Ciro Gomes, da Fazenda. ``Ao encurtar para três meses o prazo de financiamento de bens de consumo, o governo reconhece que deseja crescimento, mas de forma moderada. A equipe econômica parece também ter percebido que mexer nas taxas de juros não traria os resultados esperados", disse o presidente da Febraban. No mercado de câmbio, o dólar comercial abriu em alta e chegou a ser cotado a R$ 0,865, mas recuou depois de uma intervenção do Banco Central, que vendeu a moeda norte-americana a R$ 0,860. Texto Anterior: Cartões podem manter parcelamento de venda Próximo Texto: Financiamento tem limite de três meses Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |