São Paulo, sábado, 22 de outubro de 1994 |
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Batista diz que ação em favela será apurada
SILVIA NORONHA
Batista disse que será investigada a informação de que três mortos foram retirados de casa e depois assassinados por policiais, conforme a Folha noticiou. ``A ação da polícia não sugere ilegalidade. Pode ter havido abuso. Nós vamos investigar", disse. Batista considerou natural apenas três dos 13 mortos terem antecedentes criminais. ``Em um grupo atuante no tráfico, com muitos menores de idade, 20% deles terem folhas penais é significativo". Se houve alguma execução, afirmou, o Estado vai responsabilizar quem fez. Batista disse que a remoção dos corpos do local do crime se justifica pelo perigo existente para a perícia. ``Houve confronto em cinco pontos da favela. Seria perigoso para a perícia ir aos locais", disse. O número de armas apreendidas, segundo Batista, seria de 13. No entanto, a polícia apresentou apenas dez. O governador disse que não é a primeira vez que ocorre desaparecimento de armas apreendidas em operações policiais. Ele afirmou que os 13 teriam sido mortos com tiros disparados à distância, o que indica que não houve execução. No entanto, o Instituto Carlos Ébole não fará exame de balística para comprovar a distância dos disparos. Batista disse ainda que a existência de dois policiais baleados na favela seria indício de que houve troca de tiros, descaracterizando a ocorrência de uma chacina. (SN) Texto Anterior: Ação policial mata três em favela do Rio Próximo Texto: PF procura filho do governador de Alagoas Índice |
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