São Paulo, segunda-feira, 24 de outubro de 1994
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Água fria ;Bits vigilantes ;Lições da França ;De novo ;A volta ;De húngaro, nada ;Colegas ;Mágoas reais ;Gosto pelo perigo ;Dedos cruzados

DE NOVO

Água fria
Em telefonemas ao Brasil, FHC foi informado do lançamento de candidaturas para o ministério. Pediu que acabassem com a campanha, até porque alguns nomes só poderiam ser definidos depois do segundo turno em São Paulo.

Bits vigilantes
FHC pretende criar um sistema informatizado na Presidência que permita reter e difundir a memória das reuniões e decisões do governo. Serviria acima de tudo para cobrar dos ministros de Estado a execução do que ficar decidido.

Lições da França
O modelo que FHC tem em mente é o francês, que ele conheceu em viagem como chanceler. O interlocutor registra cada conversa de certa relevância e imediatamente faz uma súmula que circula por outros setores do governo.

FHC ficou conversando com os jornalistas até 1h15 de domingo (22h15 de sábado em Brasília), no Café Pierot, próximo do Hotel Hilton em que se hospeda em Budapest. Os jornalistas pagaram a conta (9 mil florins, ou US$ 90).

A volta
Depois de pensar em Londres, Paris, Frankfurt e Milão, FHC decidiu, finalmente, que volta ao Brasil via Zurique (Suiça). Sai de Praga às 17h20 (14h20 em Brasília) de sexta-feira e, à noite, pega o vôo da Varig para São Paulo.

FHC deu entrevista ontem cedo para o maior jornal húngaro, o Népszabadság (``Liberdade do Povo"). Foi em português, que o repórter falava fluentemente. À tarde, foi ao teatro, onde viu ``O Baile". Uma peça sem diálogos.

Colegas
Única audiência até agora marcada para FHC em Praga: com o presidente, o teatrólogo Václav Havel. É o segundo presidente intelectual que encontra, depois do húngaro Árpád Goncz, no sábado.

Mágoas reais
O presidente eleito não esconde certa mágoa com candidatos do PSDB aos governos estaduais que não quiseram ou não souberam utilizar o real na campanha. Acha que Romeu Tuma (PL), eleito senador, o fez com competência.

Gosto pelo perigo
A cúpula tucana não planeja impedir que prospere o projeto de Paulo Paim, do salário mínimo de R$ 100. Acham que morrerá na burocracia do Congresso. É a mesma aposta de 93. Quase deu zebra.

Dedos cruzados
Aliados de Hélio Costa (PP-MG) no 2º turno apostam na sua experiência de TV, e dizem que reforçarão a campanha em Belo Horizonte para evitar um crescimento do tucano Azeredo.

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