São Paulo, segunda-feira, 24 de outubro de 1994 |
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Arbitragem revolta técnico da Portuguesa
MÁRIO MOREIRA
Os motivos foram basicamente três: a expulsão do atacante Paulinho, aos 36min do primeiro tempo, a marcação do suposto pênalti de Zé Roberto em Souza, que resultou no segundo gol do Corinthians, e a anulação do gol de Jorginho aos 47min do segundo tempo, que decretaria o empate. ``Demos um show tático, mas aqui o trio de ferro (Corinthians, Palmeiras e São Paulo) é quem manda", disse o técnico Cassiá. ``A vitória deles tinha que vir do jeito que veio." Segundo o treinador, ``para que a Portuguesa possa ser grande, os juízes têm que apitar igual para os dois lados". O zagueiro Jorginho negou que tenha feito falta em Casagrande no momento do seu gol –motivo alegado por Silas Santana para a anulação da jogada. ``Fazemos um trabalho sério durante toda a semana e vem um juiz como esse e nos prejudica", afirmou o zagueiro. ``Não costumo reclamar de arbitragem, mas hoje passou dos limites", declarou ele. O meia Simão, que ontem completou 26 anos e marcou o primeiro gol da Portuguesa, estava mais conformado que seus companheiros. ``O mais importante é que jogamos bem, mesmo com dez homens no segundo tempo." Os jogadores do Corinthians discordaram da avaliação da arbitragem feita pelos da Portuguesa. ``O Silas Santana apitou muito bem. Também houve um pênalti no Souza que ele apitou fora da área", disse Marcelinho. (MMo) Texto Anterior: Corinthians joga mal, mas vence Próximo Texto: Telê culpa a falta de garra por empate Índice |
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