São Paulo, quinta-feira, 27 de outubro de 1994
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Varejo prevê impacto em janeiro

MCH
DA REPORTAGEM LOCAL

As medidas adotadas pelo governo para esfriar o consumo não devem provocar queda no nível de atividade da economia, de uma forma geral, até o final do ano.
A avaliação é de Abram Szajman, presidente da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (FCESP). Segundo ele, o impacto mais forte na produção pode ocorrer em janeiro, quando acaba o efeito do aquecimento das vendas por causa do Natal.
Os dissídios salariais de novembro e o pagamento da primeira parcela do 13º salário devem neutralizar a queda nas vendas, prevê.
Para ele, o consumidor vai driblar o aperto do crédito sacando da poupança para bancar uma prestação maior. O comerciante também vai encontrar mecanismos para esticar os prazos de financiamento.
Resultado: o comércio mantém a previsão inicial de vender 18% mais neste ano sobre o anterior.
Szajman não descarta a possibilidade de ocorrer uma migração nas compras de bens duráveis para vestuário e alimentos. O presidente da FCESP chegou a criticar as medidas adotadas pelo governo porque elas foram genéricas.

Texto Anterior: Empresário apóia crédito curto
Próximo Texto: Arrecadação é de R$ 500 em 638 municípios
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.