São Paulo, quinta-feira, 27 de outubro de 1994 |
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Empresário apóia crédito curto
ANTONIO CARLOS SEIDL
Boris Tabacof, vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Papel e Celulose, diz que a preservação do Plano Real é imprescindível. Mas se confessa apreensivo com os efeitos recessivos do arrocho no crédito. ``Crédito caro reduz a demanda, mas desestimula a produção e aumenta os custos, provocando o repasse para os preços". Para ele, a tarefa do governo é difícil porque qualquer erro na dosagem do remédio pode matar o paciente. Luis Eulalio de Bueno Vidigal Filho, do grupo Cobrasma e ex-presidente da Fiesp, disse que o compulsório de 15% sobre as operações de crédito do sistema financeiro é uma medida ``drástica". Para ele, o encarecimento dos empréstimos não é coerente com a necessidade de um aumento na oferta mas inevitável para o Plano Real continuar ``dando certo". Enrico Misasi, presidente da Olivetti do Brasil, diz que o compulsório é importante no combate o ágio e o aumento de preços. Se dizendo na ``coluna governista", Misasi pede, porém, a retirada do compulsório assim que oferta e demanda se equilibrarem. Texto Anterior: Comércio cresce apesar do crédito limitado, diz Rocca Próximo Texto: Varejo prevê impacto em janeiro Índice |
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