São Paulo, quinta-feira, 27 de outubro de 1994 |
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Cuba abre a rodada contra a Alemanha no Ibirapuera
MAURO TAGLIAFERRI; SÉRGIO KRASELIS
O técnico cubano não quis admitir que sua equipe tem o jogo mais fácil da rodada, que ainda tem China x Coréia (18h) e Rússia x EUA (20h). ``A Alemanha é um time que melhora a cada partida", disse o técnico cubano Eugenio George. Segundo ele, a equipe alemã está tão qualificada quanto a cubana para chegar às finais do Mundial. ``A Alemanha tem boas jogadoras, como a meio-de-rede Susanne Lahme. Além disso, o time tem a virtude de bloquear muito bem", afirma o treinador. George atribui à sorte o fato de sua equipe ainda não ter perdido nenhum set na competição. ``Temos que estar prontos para um revés. Por isso, sempre digo e repito que não me considero favorito", diz o técnico cubano. ``Em um torneio como este, onde impera o equilíbrio, não se deve subestimar o adversário", diz. ``No Grand Prix, todos insistiram em dizer que éramos os favoritos e o Brasil acabou sendo o campeão. Não quero repetir essa experiência", ensina. Para ele, o trunfo de Cuba, atual campeã olímpica, são as jogadoras Raisa O'Farrill (22 anos, 1,81 m e 76 kg) e Sonia Lescaille (23 anos, 1,80 m e 75 kg). ``Acho que elas serão as novas Mireya", garante o treinador, referindo-se à atacante Mireya Luis, estrela da equipe e considerada a melhor de sua posição no mundo. George acredita que a partida entre Rússia e EUA (de onde sai o adversário do vencedor do jogo do Brasil) será muito disputada. ``Tivemos trabalho para vencer a seleção norte-americana e acredito que a Rússia também terá a mesma dificuldade", diz. Para ele, o técnico Nikolai Karpol tem uma carta na manga e deve usá-la amanhã. ``A Rússia está escondendo o jogo", afirma George. (MT e SK) Texto Anterior: Cassiá define time no vestiário Próximo Texto: Atacante do Japão quer ver túmulo de Senna Índice |
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