São Paulo, quinta-feira, 27 de outubro de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Atacante do Japão quer ver túmulo de Senna
EDGARD ALVES
Essa é a atacante Motoko Obayashi, 27, a estrela da camiseta nº 1 da equipe do Japão, adversária do Brasil, amanhã. ``Gosto de show e música e acompanhava a carreira do Senna na Fórmula 1", declarou Obayashi, uma japonesa esbelta (1,82 m e 66 kg), que no vôlei bate na bola a 3,12 m de altura no ataque e bloqueia a 3,03 m. Obayashi é a principal atacante do Japão e, segundo disse, julga suas batidas de bola pelo lado direito as mais eficientes. Destaca ainda sua performance na recepção e acredita ter que melhorar no bloqueio. Não fala sobre salários, mas é uma profissional do vôlei. Completou o curso colegial em Kodaira-Shi, na região de Tóquio, ``um local que antigamente tinha um jeito interiorano, mas que agora já conta com fábricas, embora tenha muito verde, que eu gosto", destacou. Aprendeu a jogar vôlei na escola, há 15 anos. Absorvida pelo esporte, parou com os estudos. Joga pela equipe japonesa Hitachi e treina diariamente em dois períodos de três horas. ``Sou solteira, no momento me dedico exclusivamente ao vôlei", afirmou a atacante que admira as brasileiras Ana Moser, pelo potencial técnico, ``uma jogadora excelente", e Márcia Fu, com quem disse se dar bem. Moser e a cubana Mireya Luis são citadas por Obayashi como exemplos de atletas-modelo, a serem imitadas. ``Eu preferia não enfrentar o Brasil, mas já que deu no sorteio, o jeito é ir para a quadra e mostrar o jogo. Gosto de jogar contra as brasileiras porque a gente aprende muito", disse. Texto Anterior: Cuba abre a rodada contra a Alemanha no Ibirapuera Próximo Texto: Japão usa saque para barrar ataque do Brasil Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |