São Paulo, quinta-feira, 27 de outubro de 1994
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Vandalismo afasta clube de estádio no Rio

MÁRIO MAGALHÃES
DA SUCURSAL DO RIO

O clube cujos torcedores provocarem atos de violência dentro ou nas proximidades do Maracanã (zona norte do Rio) será proibido de jogar no estádio por 30 dias. Em caso de reincidência, por 60 dias.
Essa é a principal medida do pacote que a Secretaria de Esporte e Lazer do Estado do Rio publica hoje no Diário Oficial para combater o vandalismo das torcidas organizadas de futebol.
O pacote acaba com a distribuição gratuita de ingressos para torcidas organizadas.
Em média, foram distribuídos cerca de 1.500 ingressos por jogo no Campeonato Brasileiro, de acordo com o secretário de Esporte, Jack London.
Em algumas partidas, a soma chegou a 2.500.
Até hoje, o Maracanã, estádio administrado pelo Estado, mantinha quatro salas para torcidas organizadas –uma para cada grande clube carioca.
Agora, os clubes passam a ser responsáveis pelas salas. Em caso de um clube se recusar a assinar o termo de responsabilidade, a sala das torcidas será fechada.
O governo estadual copia, assim, a Confederação Brasileira de Futebol, que passou a punir os clubes pelas atitudes dos torcedores.
A CBF puniu o Corinthians com a perda do mando de campo (o direito de sediar a partida no estádio de sua escolha) devido à violência da torcida corintiana em jogo em Campinas (SP) contra o Guarani.
As medidas do governo do Rio são uma reação ao crescimento da violência das torcidas organizadas.

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