São Paulo, quinta-feira, 27 de outubro de 1994 |
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Machu Picchu lembra acrópoles gregas
LUCIANA CAMARGO
A cidade foi construída em cima da montanha de mesmo nome, a 2.400 metros acima do nível do mar, no século 15. Em Machu Picchu moravam os sacerdotes, sacerdotisas e generais de guerra. O local foi construído para servir de abrigo às celebridades incaicas. A cidade foi descoberta em 1911 por uma expedição de arqueólogos chefiada pelo inglês Hiran Bingham. Durante as escavações foram encontradas 200 casas. Os historiadores acreditam que a população era formada por aproximadamente mil habitantes. Entre as construções estão casas onde moravam os simples mortais, os templos aos deuses, a moradia do imperador inca, salas usadas para estudo de astronomia e terraços para cultivo de produtos agrícolas. Consciente do patrimônio que possui, o governo peruano faz um trabalho impecável na conservação das construções. Boa parte das casas, todas de pedra, foi restaurada. Em algumas delas foi colocado telhado de sapé, sempre respeitando a arquitetura original. A melhor visão de Machu Picchu é de cima da montanha de Huayana Picchu, localizada ao lado e 300 metros mais elevada. A visão é uma recompensa digna para aqueles que se dispuseram a enfrentar a caminhada de um quilômetro em trilhas abertas no meio da mata. A entrada no sítio arqueológico de Machu Picchu custa US$ 7. O ingresso vale também para a subida em Huayna Picchu. Para chegar em Machu Picchu é preciso pegar um ônibus em Cuzco e depois um trem até o município de Águas Calientes. Todo o transporte é estatal. A passagem da integração de trem e ônibus custa US$ 90. A viagem toda tem a duração de quatro horas. Por US$ 4,50, um microônibus leva o visitante de Águas Calientes até o sítio arqueológico no alto da montanha. Texto Anterior: Novo viajante une o turismo ao ``shopping" Próximo Texto: É difícil tomar banho quente nos hotéis; café da manhã é modesto Índice |
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