São Paulo, quinta-feira, 27 de outubro de 1994
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É difícil tomar banho quente nos hotéis; café da manhã é modesto

LUCIANA CAMARGO
DA ENVIADA ESPECIAL

Para passar dias agradáveis no Peru é necessário chegar ao país com espírito aventureiro e sem expectativa de luxo ou conforto.
Por causa da estiagem permanente, água é um produto escasso. Em Lima, os hotéis colocam placas avisando os horários em que se pode tomar banho quente.
Nas cidades do interior, o problema é maior e muitas vezes não existe água para os banhos. Quando há, ela é gelada.
Este problema independe da constelação que cada hotel ostenta em sua entrada. Atinge democraticamente tanto os de uma quanto os de cinco estrelas.
O café da manhã, conhecido como café continental, não é o sinônimo de grandeza que o nome pode sugerir.
As pessoas acostumadas à fartura do sistema de bufê nos cafés da manhã dos hotéis brasileiros vão ter de se contentar com duas torradas ou fatias de pão, manteiga, geléia, leite, extrato de café e suco.
Quem quiser reforçar a alimentação com ovos tem de pagar uma taxa extra. O café continental é o mesmo em todas as categorias de hotéis.
Os ônibus usados para transportar os turistas estão longe do conforto proporcionado costumeiramente por esse tipo de transporte.
Todos os veículos, inclusive os usados no transporte urbano de Lima, são microônibus com cadeiras duras e sem local adequado para o armazenamento de bagagens. Ar-condicionado, nem pensar.
(LC)

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