São Paulo, sexta-feira, 28 de outubro de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Eleição moçambicana começa com boicote
FERNANDO ROSSETTI
A decisão pegou de surpresa diplomatas da ONU e os cerca de 2.400 observadores internacionais que estão no país para garantir a eleição e o fim de uma guerra civil que durou 16 anos (1976-92). O líder e candidato presidencial da Renamo, Afonso Dhlakama, afirmou que tomou a decisão ``por ter provas de que haverá fraude maciça nesta eleição. Não aprovamos e queremos nova eleição". O candidato governista, presidente Joaquim Chissano, da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), é tido como favorito. Apesar da conclamação para que os 6,7 milhões de votantes boicotassem o pleito, filas de mais de 1.000 pessoas se formaram nos postos de votação. Outros quatro dos 14 partidos também anunciaram sua retirada do pleito. A eleição termina hoje. Texto Anterior: China aprova legislação polêmica sobre eugenia Próximo Texto: Livro do papa chega ao Brasil na segunda-feira Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |