São Paulo, domingo, 30 de outubro de 1994 |
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Situação em Minas e DF se inverte
CARLOS EDUARDO ALVES
As duas ``viradas" são as constatações mais importantes na pesquisa do Datafolha sobre sucessões estaduais. O levantamento foi realizado na última quinta-feira em seis Estados e no Distrito Federal. Em Minas, Eduardo Azeredo (PSDB) pulou de 37% para 43% e ultrapassou Hélio Costa (PP), que caiu de 46% para 39% na comparação entre a pesquisa atual e a feita no último dia 13. O petista Cristovam Buarque lidera a corrida pelo governo do Distrito Federal. Buarque tem 49% e seu adversário, Valmir Campelo (PTB), fica nos 41%. Na pesquisa anterior (feita em 11 de outubro), o petebista tinha 47% e Buarque 41%. A margem de erro na pesquisa do Distrito Federal é quatro pontos percentuais para cima ou para baixo. Nos Estados, a margem de erro é de três pontos. Hélio Costa liderava a sucessão mineira desde o início e por pouco não venceu a eleição no primeiro turno. Buarque ameaça agora quebrar o mito de invencível do governador Joaquim Roriz (PP) em Brasília. Roriz iniciou a campanha apostando que seu candidato, Campelo, liquidaria a disputa já no primeiro turno. No Rio, Marcello Alencar (PSDB) ampliou de 8 para 12 pontos percentuais sua vantagem sobre Anthony Garotinho (PDT) ao fechar o estudo do Datafolha com 48% contra 36%. Alencar beneficia-se da transferência dos votos que foram dados a Newton Cruz (PSD) no primeiro turno da disputa fluminense. No Rio Grande do Sul, Olivio Dutra (PT) reduziu de 12 para oito pontos percentuais sua diferença em relação ao líder Antonio Britto (PMDB). O placar atual é de 46% para o peemedebista contra 38% de Dutra. Paulo Souto (PFL) firma-se na dianteira na corrida na Bahia. O candidato do ex-governador Antonio Carlos Magalhães tem 51% e João Durval (PMN) fica com 32%. Uma eleição equilibrada ocorre em Santa Catarina. Angela Amin (PPR) e Paulo Afonso (PMDB) oscilaram um ponto para baixo cada um e continuam empatados, agora com 44%. Em Goiás, Maguito Vilela (PMDB) oscilou um ponto para cima ao ficar com 49%. Mas a vantagem do peemedebista foi ampliada pela queda de sua concorrente, Lúcia Vânia (PP), que tinha 43% na pesquisa do dia 13 de outubro e agora pára em 37%. Todas as pesquisas foram feitas três dias após o início do horário gratuito de TV no segundo turno (leia texto acima). Texto Anterior: Burocracia garantiu ascensão Próximo Texto: Apresentadores vão mal na TV Índice |
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