São Paulo, domingo, 30 de outubro de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Governo mexicano desmente atentado; Zapatistas ameaçam nova insurreição; Encerradas eleições em Moçambique; França expulsa líder fundamentalista; Atentado no Egito mata policial; Líderes coreanos tramaram golpe Governo mexicano desmente atentado O governo do México afirmou que um suspeito de tentar matar o presidente eleito, Ernesto Zedillo, era apenas um ladrão. Segundo a imprensa, Lino Salazar foi preso ao invadir a casa de Zedillo e, interrogado, disse que pretendia assassiná-lo. Autoridades disseram ontem que o homem entrou na casa de vizinhos do presidente eleito para roubá-las. Dois dirigentes mexicanos foram mortos este ano. Zapatistas ameaçam nova insurreição Os rebeldes mexicanos do Exército de Libertação Zapatista ameaçaram retomar a rebelião ocorrida em janeiro no Estado de Chiapas. Eles acusam fraudes nas últimas eleições, quando o candidato do governo foi eleito governador. Nos últimos dias, camponeses ocuparam as principais estradas da região, exigindo que o governo cumpra promessas de melhorias econômicas. Encerradas eleições em Moçambique Os moçambicanos votaram ontem no terceiro e último dia das primeiras eleições multipartidárias do país. Um dia extra de votação foi determinado pelo governo depois que a Renamo (Resistência Nacional Moçambicana) suspendeu seu boicote às eleições, anteontem. Estima-se que 80% dos eleitores comparecem às urnas. França expulsa líder fundamentalista As autoridades francesas expulsaram do país o imã turco Osman Sahin, acusado de incentivar o radicalismo islâmico. Sahin era o líder religioso dos muçulmanos de Sochaux, cidade próxima à fronteira Suíça, e morava na França havia 15 anos. Atentado no Egito mata policial Autoridades egípcias informaram que um policial foi morto ontem próximo à cidade de Mallawi, no sul do país. A polícia suspeita que o assassino seja membro do grupo islâmico Gama'a al Islamiya. Líderes coreanos tramaram golpe Promotores da Coréia do Sul disseram ontem que, após investigações, foi confirmado o envolvimento dos ex-presidentes Chun Doo Hwan e Roh Tae-woo numa tentativa de revolta militar, em 1979. Os promotores disseram, porém, que eles não serão processados, ``em nome da unidade nacional". Texto Anterior: Muçulmanos atacam perto de Sarajevo Próximo Texto: Utilidade da CIA está em discussão nos EUA Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |