São Paulo, segunda-feira, 31 de outubro de 1994
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Fiat acha arrocho ao crédito necessário

ARTHUR PEREIRA FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL

Erramos: 01/11/94

Em alguns exemplares desta edição, quem aparece identificado por Silvano Valentino, presidente da Fiat, é na realidade o consultor John Kelly. A foto incorretamente publicada é de autoria de Luiz Novaes/Folha Imagem.
As medidas do governo para conter o consumo são necessárias para ajustar oferta e demanda e consolidar o Plano Real, afirma Silvano Valentino, 59, presidente da Fiat do Brasil, holding do Grupo Fiat no país.
Ele não aceita que as empresas sejam responsabilizadas pela falta de produtos. ``Os operadores econômicos não poderiam ter previsto os atuais efeitos do Plano Real."
``O governo não pode agora bater em setores porque estes não se adiantaram."
Funcionário da Fiat há 34 anos e desde 76 no Brasil, é presidente da holding desde 89. Em abril de 95, deve assumir a Anfavea –é o único candidato.
Valentino é contra o aumento da alíquota do IPI na venda do ``popular" como forma de coibir o ágio.
Também não aceita isenção de IPI ou do Imposto de Importação para o ``popular" importado. A medida poderia estimular instalação de fábricas em outros países para fabricar carro ``popular" para o Brasil. ``Não se comete suicídio para eliminar doença."
Ele considera a redução das alíquotas de importação necessárias para estabilizar o real. ``Para filosofar, tem que estar vivo."
A seguir, trechos da entrevista.

Texto Anterior: Rossi recebe apoio de deputado quercista
Próximo Texto: Autolatina e GM aceitam IPI maior para o carro `popular'
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.