São Paulo, segunda-feira, 31 de outubro de 1994
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Autolatina e GM aceitam IPI maior para o carro `popular'

ARTHUR PEREIRA FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL

A Anfavea (associação dos fabricantes de veículos) defende oficialmente a manutenção da isenção do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para o carro ``popular".
Luiz Adelar Scheuer, presidente da entidade, diz que aumentar a alíquota para combater o ágio seria `burrice".
Mas a posição não é unânime entre as montadoras. A General Motors e a Autolatina são favoráveis ao aumento do imposto, desde que o IPI sobre os carros médios seja reduzido de 25% para 10%. A alíquota para o ``popular" ficaria entre 5% e 7%.
José Carlos Pinheiro Neto, diretor de assuntos corporativos da GM, e Miguel Jorge, vice-presidente para assuntos corporativos da Autolatina, utilizam o mesmo argumento: as duas medidas diminuiriam a demanda pelo carro ``popular", aumentariam a procura pelos médios e o ágio acabaria.
A Fiat não admite mudanças. Pacifico Paoli, superintendente da Fiat Automóveis, ameaçou até recorrer à Justiça contra a alteração do acordo entre governo e montadoras.(APF)

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