São Paulo, segunda-feira, 31 de outubro de 1994
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Nem rapper Tupac Shakur salva filme sobre basquete americano

ESTANISLAU MARIA
DA REPORTAGEM LOCAL

Na ânsia de brilhar na liga profissional de basquete, os jovens americanos fazem qualquer sacrifício para chegar à NBA; um garoto vive esse sonho americano; a trilha sonora é de rap; um gângster –vivido por um astro rapper, Tupac Shakur– quer ganhar dinheiro nas apostas, mas tem um irmão bonzinho, que guarda um segredo.
Essa é a fórmula –batida– utilizada pelo diretor Jeff Pollack no filme ``O Lance do Crime", em vídeo pela Capital Filmes.
Pollack, que também assina o roteiro, deu requentada na velha história da Gata Borralheira para juntar duas febres americanas muito bem recebidas aqui no Brasil: o rap e o basquete.
A diferença é que no ``Lance do Crime" não há abóboras ou carruagens, mas tiros e sangue. E o sapatinho de cristal é trocado por uma vaga no time da Georgetown University.
Kyle Watson (vivido por Duane Martin) é o astro mimado do time do último ano do colégio. Nos jogos colegiais, ele faz de tudo para cavar uma vaga num time universitário.
Lógico, seus propósitos eram nobres: conseguir uma bolsa de estudos, para a mãe trabalhar menos, e fazer uma ponte para a NBA.
Mas Watson erra nas companhias e acaba se envolvendo com o gângster Birdie (o rapper Shakur), que vendia drogas e apostava pesado nos jogos de basquete.
Birdie –o mau– tem um irmão mais velho, Shap –o bom. Shap também foi jogador de basquete, mas tem um segredo no passado e agora é o segurança do colégio.
Entre um jogo e outro, Shap acaba salvando Kyle do irmão mau. O final é previsível. Com muito menos tiros e palavrões, Paula, Hortênsia e Cia. fariam muito melhor.

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