São Paulo, quarta-feira, 2 de novembro de 1994
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GM nega saber de silenciador de Pissardo

ISNAR TELES
DA FOLHA VALE

A General Motors informou ontem à polícia que a peça encomendada pelo estudante Gustavo Pissardo, 21, não tinha utilidade para o trabalho dele na montadora.
Pissardo era técnico de manutenção da empresa em São José dos Campos e confessou, no último dia 4, ter matado os pais, a irmã e os avós paternos.
A peça foi apresentada pela polícia como um silenciador. Segundo a polícia, a peça foi fabricada a pedido do estudante pelo professor do curso de mecânica da Etep (Escola Técnica Professor Everardo Passos) Carlos Alberto Benedicto.
Benedicto prestou depoimento anteontem na polícia e afirmou que não sabia que estava fabricando um silenciador. Pissardo teria dito a ele que iria usar a peça para ganhar um prêmio de produtividade na fábrica.
Segundo o delegado da Divisão de Homicídios, Luiz Vallias Borges, o documento enviado pela GM comprova que a peça encomendada por Pissardo é um silenciador.
A polícia descobriu o possível uso de um silenciador durante as investigações. "Tudo isso nos leva a acreditar que Pissardo matou a família premeditadamente", disse o delegado.

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