São Paulo, quarta-feira, 2 de novembro de 1994 |
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Movimento Viva Rio e OAB elogiam convênio
FERNANDA DA ESCÓSSIA
Ele disse que não considerou a decisão do governo federal uma "intervenção" ou interferência nas competências estaduais e lembrou que a medida será provisória. "O fato de ter havido um acordo entre o Rio de Janeiro e a União dissolve o tumulto político que seria provocado por uma intervenção ou um estado de defesa", afirmou Fernandes. Para o antropólogo, a unificação de comandos é o primeiro passo para se restabelecer a autoridade dentro da polícia. Ele sugeriu três tipos de atuação. Primeiro, o controle efetivo da ação policial e a investigação da criminalidade dentro do sistema. Depois, o acompanhamento das operações, "para que elas estabeleçam a ordem e não o terror". Por fim, ele cobrou prioridade para o controle do contrabando de armas e do tráfico de drogas. O presidente da OAB-RJ (Ordem dos Advogados do Brasil), Sérgio Zveiter, elogiou o convênio. "Foi uma solução harmônica, que vai trazer uma colaboração entre forças federais e estaduais." A OAB-RJ chegou a pedir, na semana passada, que fosse decretado no Rio o estado de defesa –previsto na Constituição em casos de ameaça à ordem pública. O diretor-executivo do Planejamento Estratégico, um programa de revalorização do Rio, Carlos Lessa, também elogiou a unificação dos comandos policiais. A Associação Comercial do Rio enviou nota ao governador Nilo Batista elogiando o convênio e afirmando a crença em uma ação enérgica no combate à criminalidade. Texto Anterior: Policiais dizem que seguirão as ordens Próximo Texto: Polícia reforça fiscalização em estradas de SP Índice |
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