São Paulo, quarta-feira, 2 de novembro de 1994 |
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Policiais dizem que seguirão as ordens
FERNANDA DA ESCÓSSIA
"Quem fala não é quem vai para as operações policiais. Isso que eles estão fazendo até atrapalha o nosso trabalho", afirmou Leite. Ele disse que caracteriza o convênio como intervenção porque a rotina da polícia será modificada. "O pessoal não está satisfeito, mas vamos obedecer às ordens superiores", afirmou. Leite lembrou que há muito tempo a PF pediu reforços no efetivo do Rio. Segundo ele, o Rio tem 800 policiais federais, quando precisa de pelo menos o dobro. O vice-presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais, Sérgio Max, disse que sua categoria aprova a unificação das polícias sob o comando militar. É a mesma opinião do superintendente da Polícia Rodoviária Federal, João Bernardo de Souza. "A segurança deve ser um objetivo de todas as polícias, independentemente da cor da farda." Vários delegados ouvidos pela Folha foram favoráveis à criação de um comando único. O delegado Mário Azevedo, titular da delegacia de Bonsucesso (zona norte), disse que é uma "intervenção branca", necessária numa situação de excepcionalidade. O superintendente da PF, Eleutério Parracho, o secretário de Polícia Civil, Mário Covas, e o de PM, Coronel Carlos Cerqueira, não comentaram a decisão dos governos federal e estadual. Texto Anterior: Grupo armado mata 4 em Olaria Próximo Texto: Movimento Viva Rio e OAB elogiam convênio Índice |
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