São Paulo, quarta-feira, 2 de novembro de 1994
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Coca-Cola teme por falta de produtos no verão

DA SUCURSAL DO RIO

O crescimento do consumo de refrigerantes antes mesmo da chegada do verão faz a Coca-Cola temer pela falta do produto no final do ano e início de 1995.
A razão, segundo o diretor da empresa Carlos Cabral de Menezes, é a possível falta de embalagens, principalmente de latas e as garrafas PET (não-retornáveis de dois litros).
Segundo ele, já está faltando tampa plástica de rosca usada nas embalagens de um e dois litros.
A empresa está buscando uma solução junto ao governo para que os refrigerantes possam ser vendidos com tampas em branco, retirando algumas informações que são fornecidas aos clientes, como CGC e origem do produto.
A empresa numeraria as tampas para poder conhecer a origem do produto (de qual das 82 fábricas de Coca-Cola sairia aquela garrafa).
Esta decisão facilitaria a produção, pois os fabricantes não teriam que adaptar a máquina para cada fábrica de cada indústria.
Menezes disse que no trimestre de julho a setembro houve um aumento de consumo de 14% em comparação a igual período do ano passado e no último trimestre este crescimento pode chegar a 20%.
Se for confirmado o resultado esperado por Menezes para o último trimestre, a Coca-Cola vai apresentar um crescimento entre 7% e 8% em relação a 1993, que já tinha tido um crescimento de 5% em comparação com 1992.
A previsão de Menezes é que a Coca-Cola (incluídos todas as marcas) termine 1994 com a marca de ter fabricado 3,4 bilhões de litros ou 56% do total consumido no país.

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