São Paulo, quinta-feira, 3 de novembro de 1994
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Bienal pendura "Sinos" de Tunga

Sala do artista abre oficialmente hoje

DA REPORTAGEM LOCAL

Depois de muita confusão, a peça "Sinos", do artista plástico pernambucano Tunga, 44 anos, foi montada e estará exposta a partir de hoje no Pavilhão do Ibirapuera.
Mais de duas semanas depois do início da 22ª Bienal Internacional de São Paulo, a obra ainda não havia sido instalada por causa do seu peso -cerca de sete toneladas. Foi necessário construir uma estrutura, em vez de pendurar os cinco sinos de ferro fundido salpicados de gelatina no teto.
Amanhã, às 10h, está prevista a abertura da sala, com a presença de Tunga e do presidente da Fundação Bienal, Edemar Cid Ferreira.
A peça começou a ser montada às 7h de terça-feira e varou a madrugada. "O Tunga saiu daqui às 3h", atestou ontem o gerente da Fundação, o arquiteto Romão Pereira. Mesmo assim, ontem de tarde a obra ainda não estava pronta. Cordões isolavam a área próxima à sala de Tunga e os visitantes que foram à Bienal não puderam ver o trabalho de alguns artistas plásticos.
A montagem durante a exibição foi a única solução para contornar um dos principais problemas desta Bienal. "Tunga fez a peça para ser pendurada no teto. Mas é pesadíssima. Tentamos montar, mas não deu. Então a Fundação propôs que ele fizesse outra estrutura e que ela não fosse presa ao teto", explica Romão. A Bienal vai até 11 de dezembro.

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