São Paulo, quinta-feira, 3 de novembro de 1994
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Novo museu reúne coleção de 800 obras em um palácio

ANTONIO CALORS SEIDL

ANTONIO CARLOS SEIDL
ENVIADO ESPECIAL A MADRI

Madri consolidou sua presença entre as principais capitais artísticas do mundo com a conquista da coleção Thyssen-Bornemisza.
A coleção, iniciada pelo barão Heinrich na década de 1920 e depois ampliada pelo seu filho Hans, ficava em Lugano (Suíça).
Agora, orgulho dos madrilenos, as 800 obras da coleção formam o museu Thyssen-Bornemisza, que ocupa o palácio Villahermosa, construção neoclássica do final do século 18 convertida em museu pelo arquiteto Rafael Moneo.
O famoso retrato de Henrique 8º, da Inglaterra, obra-prima do artista alemão Holbein, o Jovem, é um dos destaques da coleção.
Uma visita ao Thyssen-Bornemisza é uma verdadeira aula de história da arte. Isto porque, em seus três andares, as obras estão organizadas em ordem cronológica com uma infinidade de informações técnicas no catálogo.
A coleção vai de obras dos grandes mestres –Fra Angelico, Tintoretto, Caravaggio, El Greco etc.– a uma seção moderna com obras de impressionistas franceses, tais como Manet, Monet e Degas, e pós-impressionistas, como Cézanne e Van Gogh.
O século 20 está representado por Matisse, Picasso, Klee, Chagall e Miró, entre outros.
(ACS)

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