São Paulo, quinta-feira, 3 de novembro de 1994
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Safári é diversão 'full time' nas reservas

SILVIO CIOFFI
DO ENVIADO ESPECIAL À ÁFRICA DO SUL

Ir à África e não fazer um safári fotográfico é bem mais frustrante que ir a Roma e não ver o papa.
Na África do Sul não faltam acomodações e infra-estrutura impecáveis, nem muitos animais.
Em lugares como Mala Mala, Sabi-Sabi e Kirkman's –propriedades que distam cerca de 500 km a nordeste de Johannesburgo, na área do parque Kruger– esses safáris são feitos em jipes equipados com rádio e na companhia de um rastreador da etnia shangaan ("tracker") e de guia ("ranger").
O primeiro safári do dia começa por volta das 5h. Uma hora ideal para fotografar: com a paisagem ainda envolta pela bruma a luz ganha tonalidades especiais.
Também é nessa hora que os grandes felinos estão dando conta de comer a caça da noite e não raro é possível ver leões degustando uma girafa ou um antílope.
Por volta das 9h, volta-se ao campo para o café da manhã. Os jipes ainda saem para safáris antes e após o almoço e à noite, quando se pode ver os animais de hábitos noturnos e, com sorte, um céu cravejado de estrelas.
Os jantares, ao ar livre e em volta da fogueira, são servidos dentro de um cercado de bambu chamado de "boma".
Com um pouco de sorte dá para ver em um ou dois dias os "cinco grandes" –leão, leopardo, búfalo, rinoceronte e elefante– e virar um "papa" dos safáris, no melhor estilo do escritor "Papa" Hemingway.

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