São Paulo, sábado, 5 de novembro de 1994
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Obra não resolve, diz Sabesp

DA REPORTAGEM LOCAL

Segundo a Sabesp, o rodízio de abastecimento que está afetando cerca de 25% da população da região metropolitana de São Paulo não seria evitado por nenhum tipo de investimento em obras.
"Nada que fosse feito nos últimos quatro anos poderia evitar o desabastecimento", disse o assessor de imprensa da companhia, Marcio Riscala, em referência aos investimentos feitos na rede de abastecimento de água na gestão de Luiz Antonio Fleury Filho.
"O que está acontecendo não decorre da falta de investimento. É falta de matéria-prima: não chove, não tem água para tratarmos."
Apesar disso, análise feita há três anos pela Sabesp considerava que a finalização do Sistema Alto Tietê em 91 –a maior obra desde o Sistema Cantareira, construído nos anos 70– e a finalização da estação de tratamento de Taiaçupeba (em 92) resolveriam o problema de desabastecimento.
Registros da Sabesp apontam que na gestão Orestes Quércia até 65% da população da região metropolitana era afetada pelo rodízio. O índice teria caído para os atuais 25%.
A Folha tentou apurar qual o montante atual do endividamento da Sabesp. A assessoria disse que só o presidente Luís Appolônio Neto teria a informação. A reportagem deixou recados, mas Apolônio Neto não retornou a ligação.

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