São Paulo, terça-feira, 8 de novembro de 1994 |
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Durval e Souto se acusam
SUZANA PEREIRA
João Durval acusou Souto de ter usado sua influência quando era secretário da Indústria, Comércio e Turismo, para garantir um imóvel no Pelourinho (o centro histórico de Salvador) a sua irmã, que nele instalou uma casa comercial. A irmã de Paulo Souto, Maria Carmem Souto Gomes, hoje é proprietária de um restaurante árabe, que funciona na área restaurada. Souto respondeu que houve licitação para a ocupação comercial do Pelourinho durante a gestão de Antônio Carlos Magalhães. O candidato do PFL, por sua vez, acusou João Durval de ter praticado nepotismo durante a sua gestão como governador da Bahia (1983/1987). Segundo ele, o candidato do PMN empregou a mulher, os filhos, os cunhados e uma nora em funções públicas. O candidato do PMN pediu a Souto que respeitasse sua mulher, Ieda Carneiro, que segundo ele nada ganhou quando integrou a Frente das Voluntárias Sociais, e que "sempre lhe recebeu muito bem no palácio". Paulo Souto foi secretário das Minas e Energia durante o governo de João Durval, que foi eleito governador em 1982 com o apoio de Antônio Carlos Magalhães. Os dois romperam politicamente em 1990, quando Durval não conseguiu legenda para se candidatar ao Senado. Texto Anterior: Petebista explora apoio de FHC Próximo Texto: Costa critica governo de Minas Índice |
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