São Paulo, domingo, 13 de novembro de 1994
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Da Reportagem Local

DA REPORTAGEM LOCAL

Leia a seguir, as opiniões dos nove leitores que entrevistaram o candidato do PDT, Francisco Rossi.
Maria Coutinho Moreau, 42, formada em psicologia, empresária de marketing:"O fato de o Rossi não ter programa de governo mostra um certo despreparo, uma desorganização muito grande para quem quer governar o maior Estado do país. Minha expectativa não foi atendida em vários pontos."
Shirlene A. Paula Moura de Araújo, 33, microempresária: "Com Rossi tivemos a oportunidade de detalhar os problemas, porém continuou sendo de forma superficial. Não houve um aprofundamento."
Jaqueline Kroeff Daghlawi, 23, gerente de vendas: "O Rossi deixou a desejar quando falou que não poderia resolver os problemas de segurança tão cedo. Ele só fala que busca a verdade e isso é vago demais."
Andréa Martins de Andrade, 19, estudante de jornalismo: "O Rossi é mais direto nas respostas, mas bate demais nas pessoas e parece não ter programa de governo. É um jeito de não assumir compromissos para não ser cobrado depois."
Renato Fairbanks Barbosa, 81, médico: "Na exposição dele, houve um pouco mais de clareza, mas foi genérico. Não houve tempo de entrar nos pormenores."
Moustafa El-Guindy, 51, professor-titular da Unicamp: "Primeiro foi uma oportunidade de esclarecer muitos pontos que eu não conhecia antes. Mesmo entendendo suas explicações sobre o programa de governo, entendo que ele tinha que ter um programa de governo, que vai dar um meio de cobrar depois. Um programa é um planejamento para se atingir certas metas. A falta de um programa poderia dar a impressão de não ter metas. Um governo como o Estado de São Paulo precisa ter metas claras e definidas."
Paulo Luiz Moretti, 39, engenheiro químico: "Gostei da sua posição sobre a religião. Mesmo criticado, ele defende sua posição claramente em favor dos evangélicos e de seu ponto de vista religioso. Em muitos momentos ele simplesmente deixou de se posicionar. Talvez ele não tenha idéias elaboradas sobre os problemas do Estado. Ele fala que tem idéias e não um programa, mas muitas vezes, quando perguntado ele mostra que também não tem nem idéia."
Elden Paulo Durante, 27, formado em direito, pecuarista: "Ele foi mais direto, mais atacante, deu respostas mais profundas e melhores. Minha expectativa não foi atendida em vários pontos. Apesar disso, a entrevista propiciou ao eleitor comum participar da vida política, o que é ótimo."

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