São Paulo, domingo, 13 de novembro de 1994
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Crédito em dólar é opção

DA "AGÊNCIA DINHEIRO VIVO"

Entre as opções criadas pelos bancos para substituir o giro pré, encarecido pelo compulsório de 15%, uma das mais baratas é o crédito informal em dólar.
A instituição faz a ponte entre o investidor estrangeiro, que busca ganhos com aplicações de renda fixa, e o tomador, que quer dinheiro por um custo menor.
O investidor internaliza os dólares, paga 1% de IOF e compra os papéis do banco, com compromisso de recompra. Ontem, o ganho líquido estimado era de 10% ao ano, mais variação cambial.
O banco repassa os recursos, por 30 a 60 dias. O custo para o tomador está em 25% mais câmbio (3,91% por 30 dias).
O aumento do IOF de 3% para 7% encareceu as linhas de crédito via Resolução 63. O custo final passou de 16% ao ano mais câmbio para 18% a 20% para cinco anos.
A taxa é um pouco menor do que a do empréstimo informal em dólar, mas o prazo mínimo é de 540 dias. E o mercado tem a perspectiva de que o IOF seja reduzido no ano que vem, baixando o custo de captação.

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