São Paulo, segunda-feira, 14 de novembro de 1994 |
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Programas são insuficientes
DA REPORTAGEM LOCAL Os programas de prevenção a drogas ainda não conseguem atender um número suficiente de pessoas. Nenhum dos programas de São Paulo dá preferência ao combate a solventes (acetona, esmalte, benzina etc) e remédios."A droga, para os pais, é fruto de más companhias e nunca do desejo de experimentar, transgredir, próprio da adolescência", diz a psicóloga Celi Cavallari, consultora da Aptateen. Celi diz ser a favor de que o consumo de drogas deixe de ser crime –seu uso é considerado crime hoje no Brasil. "Como as drogas são problema de polícia, o adolescente demora para buscar ajuda." A Apta é uma organização não-governamental que faz um trabalho de prevenção à Aids e drogas em escolas de São Paulo. Os alunos são treinados e atuam como "multiplicadores" de programas de prevenção junto aos colegas. Já a Secretaria da Educação mantém, desde 92, o programa "Escola é Vida", que treina professores para orientar os alunos sobre o problema. Teresinha Reis Pinto, coordenadora do Aptateen, diz que os programas oficiais conseguem atender poucas escolas. "Todas que a gente têm notícia procuraram o governo e não conseguiram ser atendidas". Segundo a Secretaria, o "Escola é Vida" já existe em cerca de 600 estabelecimentos e está sendo expandido. Texto Anterior: Drogas legais são mais usadas, diz estudo Próximo Texto: Cariocas priorizam ataque a substâncias legais Índice |
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