São Paulo, segunda-feira, 14 de novembro de 1994
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Jogadores condenam violência

DA REPORTAGEM LOCAL

Para Marcelinho, 22, (Corinthians) a violência das torcidas não tem nada a ver com os desentendimentos dentro de campo. "São coisas diferentes."
O palmeirense Edmundo, 23, se negou a falar com a Folha. Ele protagonizou as mais recentes cenas de violência, há duas semanas, ao trocar socos com jogadores do São Paulo.
"Quanto vocês vão me pagar? Eu não ganho nada e vocês ainda falam mal de mim? A imprensa não gosta de mim, eu não gosto dela e ficamos assim", disse o "Animal" –como é conhecido.
Para o técnico do Palmeiras, Wanderlei Luxemburgo, a briga do último dia 30 foi um acidente do jogo. "Eu nunca incentivo a violência", disse Luxemburgo.
Apesar da violência, Rivaldo, 22, (Palmeiras) disse que não faltaria a nenhuma partida, se fosse torcedor. Para ele, o jogador tem só que jogar bola para fazer a alegria da torcida.
Sávio, 20, (Flamengo) disse que Edmundo é um grande jogador, mas lhe falta disciplina. Com relação à influência do campo na torcida, ele discorda dos companheiros.
"Já tem aquela rivalidade, fica um certo clima. Se começa a briga no campo, a torcida se contagia", afirma o flamenguista.

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