São Paulo, segunda-feira, 14 de novembro de 1994
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Torcidas discutem a violência

DA REPORTAGEM LOCAL

As torcidas organizadas se reuniram na semana passada com o 2º Batalhão de Choque para discutir formas de conter a violência dos torcedores.
O major Alcântara, vice-comandante do Batalhão, se preocupa mais com a Gaviões da Fiel (Corinthians) e Mancha Verde (Palmeiras), que são as maiores.
Diretores da Gaviões (42 mil associados), Mancha (cerca de 30 mil) e Independente, do São Paulo, (25 mil) dizem que é difícil controlar tanta gente.
Eles têm orientado todos os associados para evitarem brigas e provocações. Os novos integrantes assistem a uma palestra contra a violência antes de receber a carteirinha da torcida.
"Quem não obedece nós expulsamos. É preferível ter 300 sócios sérios a ter 3.000 que não prestam", afirma o presidente da Independente, Paulo Sérgio de Castro, 26.
"Nós temos bons líderes e controlamos a moçada, mas se os jogadores não se respeitam em campo, aumenta a tensão entra os torcedores", afirma Osiris Furtado, diretor da Gaviões.
Segundo a direção de São Paulo, a Mancha do ABC vai permanecer fechada.

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