São Paulo, segunda-feira, 14 de novembro de 1994
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Gravadoras apostam na popularidade do hip-hop

MARCEL PLASSE
FREE-LANCE PARA A FOLHA

A atual febre de lançamentos de hip-hop, cobrindo de iniciantes promissores, como Coolio, Nas, Fugees e Da Brat, a veteranos importantes, como Public Enemy, representa uma reviravolta no mercado nacional.
Na mesma medida em que não parou de evoluir, o rap vinha sendo menosprezado pelas grandes gravadoras no Brasil.
Não dá para esquecer que, há dois anos, a gravadora EMI lançou o álbum "Check Your Head", dos Beastie Boys, apenas em fita K7.
Se nem os últimos (bons) discos de Ice-T e Run-DMC ganharam prensagem nacional, o que dizer de gente menos famosa.
É lamentável que nenhum disco de Ice Cube (todos com mais de um milhão de cópias vendidas nos EUA) tenha saído por aqui.
Mas a crescente popularidade do hip-hop, puxada pela presença de rappers brasileiros na programção das rádios, está ajudando a colocar a casa em ordem. O mercado começa a despertar para o rap.

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