São Paulo, quarta-feira, 16 de novembro de 1994 |
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Consumo cai após campanha
LUIZ MALAVOLTA
Segundo ele, de 25 de agosto a 30 de setembro deste ano já foi possível verificar uma queda no consumo dessas drogas. "Constatamos que o número de receitas no centro de saúde caiu de 50 para dez de um mês para outro, após a campanha", afirmou o diretor. Com palestras e folhetos explicativos, Carvalho apresenta os calmantes como drogas nocivas à saúde, que devem ser evitadas. Os médicos da cidade também foram orientados a não receitar tranquilizantes para pacientes com estresse e problemas emocionais. Segundo ele, o consumo indiscriminado desses medicamentos acabou levando famílias inteiras da cidade ao vício. "Além de colocar a vida em risco, essas pessoas apresentam baixa produtividade no trabalho, porque estão sob efeito das drogas", disse. Recuperação Ana Maria Rodrigues afirmou que a recuperação dos "viciados em tranquilizantes" é feita de forma gradual. "Não se pode cortar de vez o produto porque existe a dependência. Vamos diminuindo o consumo até suspender de vez a medicação", afirmou ela. A psicóloga diz que o tratamento é semelhante ao de um viciado em drogas como cocaína, já que os sintomas são parecidos. (LM) Texto Anterior: Crise de pânico gera dependência Próximo Texto: Secretário anuncia orçamento para saúde; Invasores não saem de apartamentos na BA; Advogados elegem diretoria da OAB-SP Índice |
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