São Paulo, segunda-feira, 21 de novembro de 1994
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Advogada diz ter visto assalto

DA REPORTAGEM LOCAL

A advogada e assistente social Maria das Dores, 48, mora há quatro anos no quarto andar de um prédio na avenida São João.
"Estou cansada de ver assaltos aí em cima", disse. A seguir, a advogada narra um desses casos.
"Aconteceu há uns dez meses. Eram cerca de 22h e o Minhocão mal havia fechado. Em frente ao meu apartamento havia três rapazes. Deviam ter entre 16 e 18 anos.
Sou assistente social (ela trabalha no Tribunal Regional Eleitoral) e não sou ingênua. Você percebe quando estão se drogando.
Depois que fumaram, os três continuaram sentados, conversando baixinho. Não dava para ouvir.
Uns 30 minutos depois, um rapaz de uns 18 anos vinha na pista no sentido contrário, passeando. Imediatamente os três se levantaram e foram pra cima do rapaz.
Na hora vi que era assalto. Não percebi se algum estava armado, mas o fato é que o rapaz não esboçou nenhuma reação. Entregou o relógio, dinheiro e foi embora.
Os três ladrões não demonstraram nenhum receio. Foram embora andando calmamente.
Esse foi só um dos assaltos que eu vi. Sempre acontecem. Uso de drogas, então, nem se fala."

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