São Paulo, quarta-feira, 23 de novembro de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Tucanos atacam Antônio Carlos
SUZANA PEREIRA
Antônio Carlos Magalhães declarou anteontem que não admite que os tucanos baianos, que foram dissidentes da candidatura de FHC, venham a ter participação no governo federal. "Não há hipótese de reivindicação de cargos. Disso quem entende é ACM, que está incessantemente neles desde 64, do general Castello Branco, passando pelo barbarismo de Médici e pela corrupção de Collor", afirmou. 'Truculência' O deputado Jutahy Magalhães Junior (PSDB-BA) disse que "o imperador da Bahia não compreende política para o interesse público, só entende política com interesse pessoal e truculência". "Nós da Bahia somos uma dissidência clara e firme contra a aliança espúria, que é a nosso ver incompatível com os propósitos políticos e éticos do PSDB", disse Waldir Pires. Sobre a declaração do presidente do PSDB, Tasso Jereissati, de que a dissidência tucana da Bahia "não vai passar em branco", Waldir responde que está disposto a discutir o assunto com o partido. "Do Ceará só guardo recordações positivas", todas relacionadas com a sua gestão como ministro do Bem-Estar Social (93/94), disse Jutahy Júnior. "Uma delas é ter podido contar com o excepcional trabalho de um cearense à frente da Secretaria de Habitação, Adolfo Marinho Pontes. A outra foi ter contribuído para a obra fantástica que foi o Canal do Trabalhador", afirmou. Texto Anterior: ACM se irrita com jornalistas Próximo Texto: Equipe prepara ajuste do plano para FHC Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |