São Paulo, quarta-feira, 23 de novembro de 1994
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Citados negam irregularidades no uso de verbas

LUCIO VAZ; SILVANA QUAGLIO

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O deputado estadual Roland Lavigne (PL-BA) reconheceu que transporta pessoas carentes para atender em seus hospitais, mas acrescentou que os ônibus são de sua propriedade e não do SUS.'
Lavigne disse à Folha que os seus hospitais em Una e Camacan (BA) recebem um número regular de AIHs. "Em média são seis por leito", disse.'
O ex-secretário Otto Alencar disse que as denúncias contra ele são "o pré-julgamento dos derrotados". Afirmou que distribuia as AIHs "de acordo com as necessidades dos municípios e não por critérios políticos".'
A direção do hospital Santa Maria, de propriedade de Talvanis Albuquerque, em Arapiraca, afirma que duas auditorias do Inamps não apuraram irregularidades no uso de AIHs.
O ex-secretário de Saúde do Maranhão Antonio Joaquim Araujo Filho disse que o governo editou a portaria em 1993, determinando o repasse de 15% das verbas do SUS para a Secretaria da Saúde, para que pudesse continuar tocando a política de saúde durante os últimos meses do ano.'
Chamar a transferência dos recursos de caixinha, é fruto de " oposição política", afirmou.
Com relação às compras que a CPI considerou irregulares, Araujo Filho afirma que não pode ser responsabilizado por todos os atos da Secretaria.
O deputado eleito Augusto Garcia Viveiros (PFL-RN) disse que não foi indiciado em nenhum inquérito, portanto nada foi provado contra ele. Afirma que um dos inquéritos foi arquivado pela Justiça Federal.
Quanto ao outro, disse que as diligências não comprovaram seu envolvimento.

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