São Paulo, quarta-feira, 23 de novembro de 1994
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Justiça suspende aumentos para dois associados

DA REPORTAGEM LOCAL

A Justiça de São Paulo concedeu liminar anteontem cancelando a assembléia realizada pela Associação Auxiliadora das Classes Laboriosas que decidiu reajustar as mensalidades do convênio.
A decisão só vale para os associados Cláudia Borghi e Nelson Ferreira, que entraram na Justiça.
"O associado que quiser se valer da determinação judicial terá que aderir ao processo", diz o juiz Paulo Pastore Filho, 43, que julgou procedente o pedido.
Na assembléia realizada em outubro ficou decidida a criação de mais dois planos –que correspondem aos atuais– com novos preços e novos nomes. A mudança foi comunicada aos 100 mil associados por carta.
Antes da mudança, a associação tinha dois planos, de R$ 17,50 e R$ 29,34. O mais caro –com 85 mil associados– incluía internações em hospitais como o Sírio Libanês e o Einstein. Agora, para ter os mesmos benefícios o usuário terá que pagar R$ 70,00.
O associado tem até janeiro de 95 para fazer a opção pelo novo plano ou continuar com o velho e perder os benefícios.
A liminar suspende a assembléia e anula as mudanças nos planos para os dois associados.
As Classes Laboriosas ainda podem recorrer da decisão e impetrar mandado de segurança para suspender a liminar.
A reportagem da Folha ligou ontem à tarde para a sede do convênio à procura do presidente Oswaldo Manécolo, 58, mas foi informada que ele estava em reunião. À noite, a reportagem ligou para a casa de Manécolo, onde ele também não foi encontrado.

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