São Paulo, quarta-feira, 23 de novembro de 1994 |
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Tempo e espaço iludem percepção
PAULO COELHO
Este costume surgiu de repente, sem nenhuma base na tradição oral. Por isso, sua validade é muito questionada. H. Muller, estudioso de magia, arrisca uma explicação: "A medida que o saco ia girando, a noviça perdia o sentido de direção. Ela tentava ficar em pé dentro do saco, mas o chão era flexível. O espaço era gigantesco, porque era escuro; ao mesmo tempo, era pequeno, porque sua mão tocava as paredes do saco. Assim, eliminado por completo o sentido de tempo e espaço, a noviça estava mais aberta para uma nova percepção da realidade." Texto Anterior: "Hello, Boy!" copia clichês do cinema Próximo Texto: Anthony Burgess descreve Joyce tradicional Índice |
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